Nada melhor do que uma foto para me apresentar!!!

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Aventuras no hospital - Parte 2

Continuando a história! Depois que almocei, quis passear pelo jardim com meu namorado!!! À noite ele foi embora, minha mãe ficou comigo como acompanhante! Eu não me senti num hospital graças a companhia da Elaine, uma psicóloga muito legal! (Exceto, pelos enfermeiros que três vezes por dia vinham medir pressão e temperatura).A gente batia papo por horas, eu aproveitava, pois no dia seguinte deveria ficar muda por aprox. 10 dias. (Eu pensava: "Meu Deus, como será isso, não consigo ficar de boca fechada nem por 5 minutos."). A noite veio leite com biscoitos. Tive que comer tudo e beber muita água até às 22h, pois dai em diante entraria em jejum absoluto (Nunca bebi taaanta água). Informaram que o anestesista iria me visitar a partir das 22h e me daria um comprimido e deixar um para de manhã, que eu tomaria e não sairia mais da cama, pois é perigoso cair e tal. Ele não passou e comecei a ficar tensa. Teria que acordar no dia seguinte às 6 da manhã e nada de sono. Já eram 2 horas da manhã, eu, Elaine e funcioários da copa e da faxina de papo no corredor. Eu adorava fugir de madrugada para falar com enfermeiros, ficar passeando e tal. Resolvi pedir um sossega porque queria dormir e não conseguia de jeito nenhum pensando na cirurgia, especificamente na anestesia geral que teria que tomar pela primeira vez. A enfermeira veio e pingou umas gotas embaixo da língua de um troço muito doido com sabor de fruta que depois ardia que nem cachaça. E quem disse que fez efeito, demorou, acabei dormindo na hora habitual: altas horas da matina.
Corredor Do Hospital
Dia seguinte, fui tomar banho eram 6 horas, que medo! Coloquei em seguida um avental próprio (tem que ser sem nada por baixo, eu achando que isso era coisa de filme, novela de Manuel Carlos e tal) que mal cobria o bumbum de tão curto, eu pedi um maior. Ainda bem que veio um G depois, longe de mim mostrar a poupança por aí.  Fiquei esperando até umas 9:40 e a angústia aumentando e o namorado e minha vó nada de chegar no hospital. Eu queria ver todo mundo antes de ir para o centro cirúrgico, sei lá, dizem que tem gente que não acorda da anestesia geral. Passam muitas coisas pela sua cabeça ao ter que enfrentar situações que você não se julgava apto a encarar. Chegou a maca, eu tava tão nervosa que parecia uma barata tonta, olhei aquilo e pensei (tô indo para o abatedouro) esqueci até como se deitar em uma cama, fiquei fazendo tudo em câmera lenta. A Elaine me ajudou a tirar o chinelo e deitar, eu preocupada em não mostrar o popô pro enfermeiro. Cadê minha mãe, tava aqui agora? Cadê todo mundo? Socorro! Vou ter que pôr essa touquinha (ninguém merece!), Tomara que ninguém veja minha bunda, lá!
Fui pelo corredor, meu amor chegou na hora só olhei pra ele com aqueles olhos "Me diz que vai dar tudo certo" e estendi a mão (Devo tá ridícula de touca, ainda bem que ele não bateu foto). Depois passei pela minha mãe que me olhava com cara de "Eu vou no lugar dela".


Continua...

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